Governo do Distrito Federal
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24/03/22 às 16h16 - Atualizado em 30/03/22 às 12h18

Economia cresce e desemprego diminui no DF durante pandemia

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Boletim constata a criação de 66 mil empregos no mercado formal. Mas transporte puxa a inflação no DF.

 

Nesta quarta-feira foi anunciado em transmissão ao vivo o Boletim de Conjuntura do Distrito Federal, com participações do Secretário de economia do DF, Itamar Feitosa, Subsecretário de Acompanhamento da Política Fiscal da SEEC, Marco Antônio Lincoln e Jéssica Milker, Gerente de Contas e Estudos Setoriais da Codeplan.

 

O estudo foi realizado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) para examinar o ritmo de crescimento econômico local. A pesquisa permite um acompanhamento mais efetivo dos setores e possibilita orientar as políticas públicas, analisando o desempenho dos segmentos produtivos, mercado de trabalho e preços.

 

Na capital do país a economia apresentou crescimento 3,6%, com um bom desempenho no setor de serviços, principalmente nas atividades financeiras, e na indústria, substancialmente no setor de construção, que manteve a realização de muitas obras neste período.

 

O mercado de trabalho na capital federal também apresentou evolução. A taxa de desemprego recuou 2,1 pontos percentuais, quando comparado a dezembro de 2020, que é o menor percentual desde janeiro de 2016. A maior parte destas vagas de emprego foram no mercado formal (66 mil).

 

Inflação segue tendência nacional

 

No acumulado de 2021, o índice inflacionário aumentou 9,34% no Distrito Federal. A alta foi impulsionada pelos setores de transporte (22,92%), devido ao aumento do preço do combustível. Alimentação e bebidas também sofreram com a inflação (9,28%), e habitação (8,81%). Todos considerados bens essenciais para a população, afetando em muito o bolso do brasiliense, que não tem como fugir da alta dos preços.

 

Por conta deste perfil inflacionário, as famílias de mais baixa renda (até 5 salários mínimos) sentiram mais a alta de preços, mostrado pelo aumento no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

 

Com isso, o rendimento médio do trabalhador diminuiu, corroendo e reduzindo o poder de compra, assim aumentando a busca por crédito de pessoas físicas. As expectativas de mercado apontam para uma possível desaceleração do nível de atividade produtiva, de forma que a economia permaneça relativamente estável em 2022. No que se refere aos preços, espera-se que, pelo segundo ano consecutivo, o limite superior da meta seja furado, como diz Jéssica Milker: “A perspectiva de manutenção de uma inflação acima do limite superior da meta estabelecida pelo Banco Central (5,0%) pelo segundo ano consecutivo, a continuidade do movimento de elevação da taxa de juros Selic e a queda no rendimento médio do trabalho contribuem para prejudicar os níveis de consumo local e refrear o crescimento em 2022.”

 

No entanto, segundo ela, o mercado de trabalho deve seguir em sua trajetória positiva e reduzir ainda mais a taxa de desemprego distrital.

 

Em âmbito nacional, o Boletim constata um reaquecimento da economia brasileira, com criação de mais empregos no mercado de trabalho formal, com a terceira redução seguida da taxa de desemprego nacional, que já superou as perdas resultantes da pandemia.

 

Acesse aqui:

Boletim_de_Conjuntura_do_DF -_4º_Trimestre 2021

Apresentação do Boletim_de_Conjuntura_do_DF_- 4º_Trimestre 2021

 

Reportagem: Matheus Vaz, supervisão de Ary Filgueira – Ascom/Codeplan

Foto: Toninho Tavares, Agência Brasília

 

 

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